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O Desafio da Educação

A educação é o instrumento que utilizamos para tornar o caminho da humanidade mais fraterno e mais feliz. Educar uma criança ou uma pessoa é antes de tudo ensinar um espírito a se desfazer das amarras da ignorância. É favorecer a ampliação da sua consciência no sentido de entender a complexidade da essência do ser a caminho da sua realização. É criar luz. Vivemos há milênios este processo educativo, buscando saber quem somos, para que existimos e para onde vamos. À medida que entendemos quem somos, passamos a compreender este outro que nos acompanha, que constrói junto a sua caminhada, favorecendo o desenvolvimento do respeito, da fraternidade e da igualdade. Sabemos que neste planeta existem seres em diversos estágios de sua evolução e que aqui estão para aprender, crescer e evoluir. Todos têm o direito a uma vida rica em ensinamentos, a um ensino de qualidade e negar acesso e condição ao desenvolvimento, é negar a possibilidade de realização. Governantes, pais e educadores se

Síndrome do Pânico

Nós humanos, somos os seres mais evoluídos da criação divina neste planeta, sob diversos aspectos: materiais, intelectuais, organizacionais... Porém, somos em realidade espíritos, vivendo experiências carnais, materiais, e ficamos sujeitos basicamente às restrições dos nossos cinco sentidos: visão, audição, gustação, tato e olfato. Estes sentidos nos favorecem por um lado à experimentação de coisas diferentes, levando-nos a um aprendizado rico em sensações e impressões. Por outro lado, limitam o nosso espírito a viver apenas em relação a eles, impedindo-nos de expandir nossa consciência e de viver plenamente a essência de nosso ser. Viver encarnado representa então, uma forma de aprisionamento e alguns de nós busca tirar o máximo de prazer, enquanto vive esta forma temporária de prisão. E mais, quer o prazer só para si. Age como se o mundo a sua volta existisse só para ele. Centralizando tudo para si, busca controlar a tudo e a todos, criando regras e comportando-se de forma intolerant

Materialismo

Ao longo da história muitas lutas e muitas guerras foram sendo travadas por causa de dinheiro, fama e poder. O Ter esteve sempre à frente do Ser. Mesmo hoje em dia, com o desenvolvimento, a tecnologia e muitas pessoas preocupadas com os aspectos humanos, vemos ainda a supremacia do materialismo e do egoísmo, onde as pessoas querem só para si. Ter conforto, bens materiais e estabilidade financeira sem dúvida é bom. Porém, não podemos deixar que essas coisas sejam o mais importante na nossa vida. Não podemos ser escravos delas. Elas não podem ser a prioridade na nossa vida. Afinal, viemos em busca de aprendizado em relação a valores morais e éticos. E isto o dinheiro não compra. Quando priorizamos o aspecto material, o espiritual fica relegado a segundo, e quem sabe a último plano. E por nos acharmos auto-suficientes, Deus e o nosso compromisso em nos melhorar enquanto pessoa, passa a não ter importância. Atribuímos valor apenas aos objetos, ao dinheiro e ao poder. Eles farão com que nos

Ressentimento

Ao longo de nossa vida, fomos trilhando caminhos, com encontros, desencontros, acertos e desacertos. Desde que nascemos estamos sujeitos às adversidades e contrariedades da vida e estas adversidades vão sendo registradas, vão fazendo parte da nossa história, do nosso ser. Juntam-se a essas experiências, os conhecimentos e os traços que trazemos de vidas anteriores, e este conjunto determinará como seremos e agiremos no futuro. Por este motivo, a infância é um período rico em aprendizado. Ela é de vital importância para todos os seres humanos. Inicialmente quando somos crianças, ainda bem pequenas, sentimos o mundo girar a nossa volta. Mundo inicialmente confuso e sem significados. Que gira em torno de nossa pequenez, de nossa ignorância, desejos e necessidades. Vemos o outro a partir deste ponto de incompreensão, e com o passar dos anos vamos entendendo e significando o mundo que nos rodeia. Esta fase inicial é chamada de narcísica, porque para a criança tudo gira ao seu redor, e

Violência

A violência é algo que nos oprime, destrói a nossa autoestima, a nossa capacidade de vivermos com liberdade, com alegria e esperança. Sim, a violência mata a nossa esperança. A de termos um mundo melhor, mais digno e mais humano. Ela não tem cor, não tem credo ou classe social. Vive muitas vezes silenciosamente na calada da noite, outras vezes durante o dia através de olhares, palavras e gestos. Mostra antes de tudo, um profundo desrespeito em relação ao outro. Na verdade a violência é uma grande dificuldade de autocontrole, onde tem como alimentos o orgulho, o egoísmo, a impaciência e a dificuldade em tolerar a frustração (porque não se pode ter sempre o que se quer e como se quer). A pessoa violenta age como se o outro lhe pertencesse, de corpo e alma. E o que torna algumas pessoas tão violentas? Kardec no ESE (pág. 132) diz: “O corpo não dá impulsos de cólera a quem não os tem, como não dá outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. Sem isso