Síndrome do Pânico
Nós humanos, somos os seres mais evoluídos da criação divina neste planeta, sob diversos aspectos: materiais, intelectuais, organizacionais...
Porém, somos em realidade espíritos, vivendo experiências carnais, materiais, e ficamos sujeitos basicamente às restrições dos nossos cinco sentidos: visão, audição, gustação, tato e olfato.
Estes sentidos nos favorecem por um lado à experimentação de coisas diferentes, levando-nos a um aprendizado rico em sensações e impressões. Por outro lado, limitam o nosso espírito a viver apenas em relação a eles, impedindo-nos de expandir nossa consciência e de viver plenamente a essência de nosso ser.
Viver encarnado representa então, uma forma de aprisionamento e alguns de nós busca tirar o máximo de prazer, enquanto vive esta forma temporária de prisão. E mais, quer o prazer só para si.
Age como se o mundo a sua volta existisse só para ele. Centralizando tudo para si, busca controlar a tudo e a todos, criando regras e comportando-se de forma intolerante quando contrariado, sentindo raiva e vontade de vingar-se quando algo acontece contra a sua vontade.
Esta atitude egoísta e vingativa, aliada à facilidade em transitar entre os mundos: físico e extrafísico - que é a característica da mediunidade, abre um portal para que os desafetos desencarnados se aproximem, influenciando através de intuições negativas.
O pânico então, surge como alerta, mostrando a posição de indefesa do ser, revelando o seu grau de impotência e evidenciando clara e duramente, o quanto o egoísmo e a intolerância lhe são nocivos.
Quanto mais nos afastarmos desses traços negativos, mais estaremos próximos da cura desse mal que tanto aflige o espírito.
Léon Denis nos dá a solução dizendo: “Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento.
Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam, continuamente a alma;
Corrige teus defeitos, modifica o teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra, e contempla o espetáculo luminoso do Céu!”
Guaraciara Maia
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