FAZEI DE MIM UM INSTRUMENTO DA VOSSA PAZ!

Esta frase da Oração de São Francisco: Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa Paz, soa hoje como um alerta, uma reflexão pessoal inadiável, uma vez que não se obtém paz de fora para dentro, através da força, soldados, prisões, castigos, penas, etc.

Ela é um processo interior de cada um de nós, dos lares, das famílias para a sociedade em geral, aliás o único exército capaz de promover a Paz no mundo será composto de Pais e Mães, devidamente preparados e engajados na proposta de educação e evangelização de seus filhos.

Enquanto pensarmos que, só as grandes obras, creches, abrigos, hospitais, fundações, etc. resolverão os graves problemas da humanidade, estaremos equivocados e esquecendo da maior de todas as instituições: O Lar - A Família.

Senão vejamos: Nas colõnias espirituais, em regra geral é prática que um casal programe a sua reencarnação planejando onde, quando e como será a sua vida na Terra, e assumem compromisso de receberem 1,2 ou quem sabe até 3 filhos nos dias de hoje.

E esta instituição será dirigida durante 60, 70 anos apenas para abrigar estes 2 ou 3 Espíritos dos quais terão que prestar contas da sua administração.

Então, quando se somam todos os lares, estamos ou não à frente de uma grande e extraordinára obra?

Ocorre que, muitas vezes deixa-se de lado esta perpectiva de unidades para pensar que a solução dos graves problemas da humanidade não é de nossa responsabildade e sim das autoridades eleitas.

E como resultado deste deixa para os outros, acompanhamos com requintes de detalhes as notícias e reportagens sobre os atos mais violentos que se pode imaginar, e estes fatos, todos os dias, vão tornando as pessoas mais insensíveis, levando cada um de nós a desconsiderar ou a não dar a devida importância às nossas pequenas atitudes de violencia, o que é um grave erro - a palavra violência exprime todo pensamento, complementado ou não por palavras e ações, que exterioriza um sentimento contrário à Lei do Amor,  da Caridade e da Paz.

A tendência à violência é característica nossa, espíritos vinculados ao planeta Terra, variando apenas quanto à intensidade e aos estímulos necessários para desencadear ação violenta.

Daí todo cuidado é pouco, buscando maior prudência ao julgarmos as atitudes do próximo, porque não sabemos se guardamos em nosso íntimo o mesmo grau de violência que condenamos, e que está a espera apenas de condições propícias para despertar.

Se ao cruzarmos no dia a dia com nossos familiares, amigos, colaboradores, muitas vezes expressamos palavras e pensamentos de irritação, intolerância, nas atitudes e gestos porque nos enganarmos achando que não somos violentos?

Fiquemos atentos à violência interior de cada um de nós, nas suas diversas formas e intensidades, pois, caso contrário não poderemos afirmar com segurança que não somos violentos, apenas não fomos devidamente testados ainda.

Parece lógico supor que os pequenos atos violentos sejam mais fáceis de eliminar, engano nosso, pois o conjunto destes pequenos atos favorece perigosamente o aumento gradativo de tendência de agir com violência.

Assim convém estarmos atentos na modificação ou pelo menos no controle das pequenas atitudes inconvenientes, bem como  evitar que elas se transformem em hábitos, o que vai dificultando sua constatação e eliminação.

O conhecimento espírita, mais propriamente O Evangelho, oferece as medidas preventivas imprescindíveis para evitar que o sofrimento surja em consequência da Lei de Ação e Reação.

Como por exemplo: Conhecer melhor a si mesmo, enriquecer-se dia a dia através da educação espiritual estimulando o bem interior, o auto-aperfeiçoamento,  a prática da oração e da caridade.

E, falando em oração, ela nunca se fez tão urgente e necessária.

O Plano Espiritual tem pedido exaustivamente que nos dediquemos à prece.

(Vera Perez, do CEAE Genebra-SP, no jornal O Trevo)

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