Perdão

Muitas situações vividas no nosso dia-a-dia podem nos causar alegrias, tristezas, raiva e indiferença. No passado, quando éramos contrariados, humilhados, desonrados e explorados matávamos impiedosamente. Em função disso, a humanidade foi se desenvolvendo as custas de muito sangue, ódio e rivalidades.

Atualmente, em função desses erros cometidos no passado e dos sofrimentos que tivemos em decorrência disso, preferimos adotar atitudes pacificas e conciliadoras. Porém, ainda existem aqueles que buscam reagir frente às situações de forma intolerante, impaciente e agressiva.

Apesar de vivermos um período de maior conhecimento intelectual, ainda em muitos lugares e para muitas pessoas a violência e a agressividade continuam presentes. Para eles, o olho por olho dente por dente, continuam sendo as palavras de ordem.

Num mundo civilizado e regenerado não cabem atitudes como estas. A agressão deve dar lugar ao perdão. Quando amamos e perdoamos soltamos nossas amarras do instinto animal que ainda trazemos latentes dentro de nós, e perdoar passa a ser o exercício sublime do amor incondicional.

Para aprendermos a perdoar precisamos entrar em contato com nossos sentimentos mais profundos e positivos, libertando-nos dos ressentimentos, do ódio e da vingança. Precisamos ter autocrítica e perguntarmo-nos: será que somos exatamente o que pensamos que somos? Será que essa vítima que cultivamos também não tem seus momentos de algoz?

Façamos uma revisão, olhemos para nós com os olhos da razão e do coração. Exercitemos a tolerância, a paciência e a resignação. Façamos ao outro exatamente aquilo que gostaríamos que eles nos fizessem. E assim, só assim conseguiremos ser felizes definitivamente.

Guaraciara Maia

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